Antigamente, esta leucemia tinha um prognóstico muito ruim, pois a única opção de cura era o transplante de medula alogênico (envolvendo um doador). A terapia mudou drasticamente com a descoberta dos inibidores de tirosina quinase. Estes medicamentos são capazes de levar o paciente a respostas profundas e, consequentemente, fazendo com que o transplante de medula seja cada vez menos indicado. Hoje, já existem inibidores de tirosina quinase de segunda e terceira geração. O acompanhamento molecular (por BCR-ABL) no sangue do paciente e a pesquisa de mutações (que causam resistência à terapia) fizeram com que a Leucemia Mieloide Crônica se tornasse o protótipo da doença mais bem conhecida e com protocolos de tratamentos mais refinados da Medicina. Atualmente, espera-se que um paciente com diagnóstico de LMC viva o mesmo tempo que um paciente da população normal e com grande qualidade de vida. Este avanço é considerado sem precedentes na história da medicina. Hoje, alguns pacientes, após atingirem alguns pré-requisitos, já são candidatos a pararem a medicação e serem apenas observados cuidadosamente, poupando-os dos efeitos colaterais de medicação tomada ‘pela vida inteira’.
Para um diagnóstico mais preciso, é fundamental agendar uma consulta com um médico especialista para avaliar os sintomas, histórico do paciente, solicitar exames e prosseguir com o tratamento adequado. Agende sua consulta.